Era uma senhora já bastante idosa e vivia sozinha desde que o marido morreu há 12 anos.
Ela já tinha dificuldade para se locomover.
Por isso, volta e meia outras senhoras iam visitá-la, para conversar um pouco com ela.
Mas, as visitas das amigas já estavam se tornando cada vez mais breves, porque aquela senhora tinha pegado a mania de falar mal de sua vizinha.
E ninguém queria se meter nessa história para não ofender nem a vizinha e nem a senhora idosa.
Mas, muitas vezes não havia escapatória. A senhora idosa se dirigia até a janela e puxava a cortina para o lado e dizia: Queres ver uma coisa? Olha essa roupa da vizinha no varal. Não é uma pouca vergonha?
Ela diz que lavou a roupa, mas olhe como está cheia de manchas amarelas.
É uma vergonha ter uma vizinha tão relaxada assim.
A visita, então, tratava de ir se despedindo, para não entrar nesse problema.
Todos queriam bem aquela senhora idosa, e por isso não queriam se meter em problemas.
Certo dia chegou o pastor novo na cidade.
A diretoria lhe colocou que a prioridade nesse primeiro ano era fazer visitas aos membros.
Tudo bem. Lá foi o pastor visitar as casas das famílias membros.
Certo dia, o pastor chegou de visita na casa da senhora idosa.
Ela, muito satisfeita ,convidou o pastor para entrar.
Conversaram animadamente até que a senhora disse ao pastor:
– Pastor, o senhor quer ver uma coisa? E lá foi ela para perto da janela, puxou a cortina para o lado e disse: Não é uma vergonha a gente viver ao lado de uma pessoa tão relaxada.
Essa minha vizinha acabou de lavar a sua roupa, mas olha só como os lençois tem manchas amareladas.
O pastor se aproximou da janela, olhou para fora e disse:
– A senhora me desculpe, mas não é a roupa da vizinha que está amarelada.
É a vidraça de sua janela que está suja.
Toque no Altar – “Deus do Impossível” | Letra e vídeo
Quando tudo diz que não Sua voz me encoraja a prosseguir Quando tudo diz que não Ou parece que o mar não vai se abrir