Cinqüenta milhões de cristãos evangélicos de 320.000 templos dos Estados Unidos participarão de uma campanha de doações para Jerusalém por meio de um fundo de cuja diretoria fará parte o conhecido pregador ultradireitista Pat Robertson.
Robertson foi escolhido pelo prefeito de Jerusalém, Ehud Olmert, para co-presidir uma organização cristã de apoio ao Estado de Israel denominada “Orando por Jerusalém”, informou hoje, sexta-feira, o jornal israelense “Haaretz.”
O pregador ultradireitista e antigo aspirante à candidatura republicana da Presidência dos EUA, dirige em seu país uma organização denominada “Clube 700”.
Robertson causou protestos entre organizações islâmicas, quando recentemente qualificou o profeta Maomé de “ladrão e assassino” em uma entrevista que concedeu à emisssora de TV Fox News.
Jerusalém e a soberania política nos 104 quilômetros quadrados que controla sua prefeitura estão atualmente no centro do conflito palestino-israelense.
Para os judeus, Jerusalém é sua “capital eterna e indivisível”, enquanto que nos bairros árabes e na Cidade Velha, palestinos pretendem estabelecer também a sua capital.
Os evangélicos, à diferença da Igreja Católica e de outras seitas cristãs, apóiam Israel na crença de que Jesus voltará à Terra quando todos os judeus tiverem retornado a sua antiga pátria bíblica, segundo a profecia do Antigo Testamento.
Também acreditam que então os hebreus aceitarão Jesus, de origem judaica, como o messias que aguardam desde a Antiguidade.
Em junho passado, os ativistas da “Orando por Jerusalém” realizaram seu primeiro ato no estado americano do Texas, onde recolheram 400.000 dólares em doações de cerca de 4.000 fiéis, segundo informou um funcionário desse fundo, Zvi Raviv.
Jerusalém, com cerca de 5.000 anos de história humana documentada, e destruída setenta vezes, segundo seus diversos cronistas, é uma cidade santa para as três grandes fés monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e, desde o século VII, o Islã.
Fonte: www.UltimoSegundo.com.br
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