UMBANDISTAS VÃO Á JUSTIÇA CONTRA EVANGÉLICOS
Um julgamento sem precedentes promete esquentar o debate sobre liberdade religiosa no Brasil. No dia 16 de abril, Rev. Aldo Menezes e o pastor e pesquisador Joaquim Andrade da Agência de Informações Religiosas compareceram perante a Justiça de São Paulo para responder pelo crime de divulgar sua fé.
O processo, nº 050.02.001018-4/0, foi movido a pedido do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo e União das Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil, entidades que reúnem adeptos da umbanda e de cultos Afros Brasileiro. O motivo é o trabalho de pevangelização que o Pr. Joaquim e centenas de evangélicos realizam há mais de 18 anos nas praias do litoral paulista, durante as festividades em honra ao orixá Iemanjá. Nesta ocasião centenas de pessoas todos os anos confessam a Jesus como único Salvador e Senhor das suas vidas.
Numa dessas ocasiões, o trabalho gerou a indignação de algumas pessoas, inconformadas com o fato dos evangélicos estarem ali, distribuindo folhetos aos freqüentadores da festa – em local público, frise-se, e sem a ajuda de qualquer aparato de som que pudesse incomodar os cultos ali realizados. Intimado a comparecer perante autoridade policial, Joaquim foi fichado e, posteriormente, processado.
No dia 16, o que estava em questão, além do mérito da causa, é algo bem mais profundo – intolerância religiosa. Joaquim, Aldo Menezes (autor do folheto que distribuímos na noite de Iemanjá em Praia Grande – SP) e todos os evangélicos no Brasil podem ser condenados por praticar ato para o qual, acreditam, foram comissionados por Deus.
A audiência aconteceu na 17° vara criminal, Fórum Criminal Central ás 13:00.
Infelizmente o juiz numa arrogancia sem igual começou a audiência olhando para nós e dizendo: “Escarnecedores, vocês não tem o que fazer, aqui é o seguinte: Para arquivarmos o processo vocês deverão pagar cada um a importância de R$ 1.000,00 para um instituição de caridade e não poderão mais se valer deste benefício em outros casos judiciais. Tentei conversar com meu advogado, mas o juiz disse que não era possível porque ali era uma audiência para aceitação ou não do acordo, assinamos o acordo e agora temos 6 dias para pagarmos a multa e arquivar o processo ou não pagarmos e dar continuidade ao processo.
Meu apelo agora é para tentarmos conversar com um procurador de justiça, juiz, promotor, ou advogado criminalista Cristão de verdade.
Confesso que não estou me sentindo bem em fazer este acordo, isso implicaria em não organizar mais o trabalho de evangelização aos umbandistas e outros grupos religiosos.
Pedimos a todos os irmãos que estejam orando e divulgando para que o Senhor nos de sabedoria neste caso.
Pr. Joaquim de Andrade
Vice-presidente da AGIR
Pastor da Igreja Batista Ágape de Vila Mariana
Mais informações: Pr. Joaquim de Andrade
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Autor: Pr. Joaquim – joaquimagir@uol.com.br