A invenção do papai Noel pela Coca-cola – uma remodelação do Santa Claus para uma publicidade comercial, está completando 71 anos de magia. Isto mesmo, magia, engano, adulteração, propaganda enganosa … Quando tanto se fala em direitos autorais, Deus teria todos os motivos para processar muita gente que roubou de Jesus as honras do Natal. Por isto este bom velhinho de barba branca e roupas vermelhas é na verdade o grande e maldoso engano do Natal. Assim como o tal refrigerante mais bebido no mundo tira da preciosa água a função de matar a sede. Aliás, se Natal legítimo é Jesus, e Jesus é a água da vida (João 4.14), não dá prá deixar de dizer que Natal fraudulento é papai Noel, que é coca-cola, que é bebida artificial. O ingrediente ativo desta bebida é o ácido fosfórico que dissolve uma unha em cerca de 4 dias. Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e é o maior contribuidor para o aumento da osteoporose. Enquanto isto os médicos também dizem que beber 5 copos de água por dia diminui o risco de câncer no cólon em 45%, pode diminuir o risco de câncer de mama em 79% e em 50% a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga. Que coisa terrível! A gente bebe tanta porcaria pagando caro e deixa de beber este líquido tão saudável.
Natal, Jesus, água, papai Noel, coca-cola … Tem tanta coisa boa e ruim neste mundo que a gente nem se dá conta. As vezes só depois de uma doença, um câncer, uma úlcera, descobre-se a besteira que se fez. É que é difícil, a gente se vicia. Até sabe que está errado, mas é tão bom, tão gostoso. A Bíblia já disse que “há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte” (Provérbios 16.25). A gente sabe que Natal é a boa notícia de que nasceu o Salvador – o Messias, o Senhor (Lucas 2.11). Sabe que Natal não é comércio, presentes, comida, festas … Mas mesmo assim não consegue escapar do vício de beber coca em vez de água, de festejar e viver a superficialidade em vez do “sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a Deus” (Romanos 12.1).
“Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança” (Romanos 12.2), radicaliza o apóstolo quando os vícios e maus costumes eram outros. E para não ficar apenas na conversa, quem sabe poderia começar esta transformação fazendo um teste – ficar um mês sem coca-cola, ou melhor, festejar este Natal sem papai Noel, compras e presentes. Seria radical mas certamente descobriria se a água ainda mata a minha sede, se Jesus ainda é o meu Natal. Porque as vezes só mesmo como fez o apóstolo que disse: “considero tudo como completa perda por causa daquilo que tem muito mais valor: o conhecimento de Cristo Jesus, o meu Senhor. Por causa dele joguei tudo fora” (Filipenses 3.8).
Radical mesmo foi João Batista que usava roupas de pêlos de camelo e comia gafanhotos, e gritava no deserto: “arrependam-se dos seus pecados porque o Reino de Deus está perto” (Mateus 3.2). Podemos imaginar os transtornos que este profeta esquisito (sempre lembrado neste período antes do Natal) provocaria nos shopping, super mercados, centros comerciais, e porque não dizer, dentro das próprias igrejas. Seu destino seria o mesmo: preso e muitos querendo a cabeça dele. Mas ao menos ele ainda seria alguma coisa verdadeira e saudável no meio de tanta mentira e malefícios.
Uma pesquisa revelou que 75% dos americanos são cronicamente desidratados (provavelmente isso se aplica à metade da população mundial que toma muito refrigerante e não água), e em 37% deles o sentimento de sede é tão fraco que é freqüentemente confundido com fome. Quando mais uma vez deseja-se uns aos outros um feliz Natal, seria saudável atender Jesus que disse que “felizes são os que têm … sede de fazer a vontade de Deus pois Deus os deixará completamente sastisfeitos” (Mateus 5.6).
Autor: Pr. Marcos Schmidt – marsch@terra.com.br