Paulo era um discípulo bem intencionado. Gostava de meditar nas coisas relacionadas a salvação das almas.
Certo dia estava só, ajeitando uma janela de uma casa vazia, quando ouviu na rua um barulho enfrente a casa.
Deixou o que estava fazendo e foi ver: Uns vinte homens do Salvamento do Corpo de Bombeiros tentavam desatolar um cavalo que estava atolado até à barriga em uma vala.
Os homens do salvamento faziam muitos esforços. Passaram uma lona por baixo da barriga do animal.
Amarraram uma corda em seu pescoço. Todos entraram em ação. Uns puxavam, outros empurravam, outros ajudavam forçando a lona para cima, e um caso interessante: Um dos bombeiros com uma varinha, surrava o animal para que não permanecesse de corpo mole.
Após alguns minutos, graças ao esforço de todos, o animal estava salvo, pastando naturalmente como se nada houvesse acontecido.
Os homens voltaram ao carro vermelho que, com um toque de sirene, parecendo estar se despedindo, seguindo seu destino felizes por mais um dever cumprido.
Paulo voltou para dentro da casa exclamando com lágrimas: Senhor! Tanto trabalho, tanto gasto, tantos homens unidos no mesmo ideal para salvar um animal da morte.
Que farei Senhor, diante de tanta gente pedida. Não devo eu fazer também algum esforço para salvar as pessoas da morte eterna?
Não devo eu orar pelos pecadores e falar para êles que só Jesus pode salvá-los? Não devo eu falar para o mundo que Jesus é o caminho, a verdade e a vida e só Ele tem na terra poder para perdoar pecados?
Que Jesus veio buscar e salvar os perdidos, transformando as vidas das pessoas em nova criatura, dando-lhe alegria, paz e perdão?
Senhor, ajuda-me a levar para o mundo perdido, um pouco de paz. Ajuda-me a dividir com as pessoas tristes um pouco da tua alegria.
Ajuda-me a falar para as almas perdidas que só Tu podes perdoar e salvar.