O pastor e a eficiência do Ministério

Divisa: 1º Coríntios 4.1,2.
“1 Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
2 Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”.

Introdução:

A eficiência no ministério pastoral está estreitamente ligada ao coração do pastor, pois, é o resultado da qualidade do seu trabalho, e só tem qualidade o ministério cujo pastor tem o coração cheio de convicções e compromissos para com Deus.
Quando Deus chama um cristão para o ministério é ao seu coração que ele fala, pois, ali devem começar os seus compromissos e ali deve estabelecer-se o seu vínculo com Ele.
Que convicções sustentam o trabalho eficiente de um Pastor? Eis alguns:

I. De que ele nunca estará só, se estiver fazendo a vontade de Deus.

Nós não trabalhamos propriamente “para”, o Senhor, mas “com” o Senhor.
Paulo diz: “nós somos cooperadores de Deus”, 1a Co 3.9. cooperar é “operar com”; “é Ter um trabalho comum”.
O pastor precisa estar sempre renovando a sua certeza de que foi chamado para um negócio que é de Deus, do que ele participa ativa e permanentemente.
A convicção
II. A convicção de que ele foi chamado integralmente

O ministério pastoral é tarefa para o corpo, a alma e o espírito do pastor.
Ele deve pensar, sentir e agir como pastor. A importância, a amplitude, a profundidade e a singularidade do ministério pastoral fazem indigno dele qualquer homem que não o exerça com prioridades e que esteja dividido em seus interesses.
Obviamente, não me refiro a ministérios necessariamente de tempo integral, mas, sim, de dedicação integral, isto é, quando o pastorado não é a principal fonte de sustento material do pastor, mas o ministério é não a prioridade em seu coração.

III. A Convicção que Deus o suprirá em todas as suas necessidades.

Escrevendo aos coríntios, Paulo declara: “recomendando-nos como ministros de Deus; em muita perseverança, em aflições, em necessidades, em angústia, em açoites, em prisões, em tumultos, em trabalhos, em vigílias, em jejuns…”, 2a Co 6.4,5.
Todo pastor tem que viver na certeza de que a sua vida está nas mãos daquele que o colocou no ministério e que tudo está sob seus cuidados.
IV. A convicção de que a Bíblia é a bússola inerrante.

Todo pastor tem que conhecer a Bíblia. Certamente um coração cheio de convicções será, também, um coração repleto de compromissos.
Que compromissos, pois, sustenta o trabalho eficiente de um pastor? Eis Alguns:

1. O compromisso de ministrar à igreja os mistérios de Deus
a. ministrar como fiel despenseiro – 1a Co 4.1;
b. ministrar sem negar a verdade – Ef 4.13.

2. O compromisso de conduzir a igreja nos caminhos de Deus
A igreja é um corpo vivo, que toma decisões, que age, que disciplina, que discípula, que relaciona-se socialmente, que se expressa, que cumpre deveres.
O pastor não tem que saber tudo, mas tem que saber primeiro. Ele é o líder, o conselheiro, o arauto de Deus na igreja, ele precisa estar intimamente unido e integralmente comprometido com os propósitos de Deus.

3. O compromisso de ser um exemplo para a igreja
O apóstolo Paulo recomenda à Timóteo: “…sê o exemplo dos fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza”, 1a Tm 4.12.

Conclusão: A eficiência no ministério é o efeito da graça de Deus na vida do pastor, que se pode medir por quanto a igreja adora, serve e honra ao seu Senhor.

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