Hoje eu gostaria de falar sobre um tema que me assusta muito e que inocentemente muitos irmãos cometem o erro de exercê-la direta ou indiretamente: a pirataria.
A pirataria hoje é o inimigo número um das gravadoras, cantores e autores em geral. Segundos dados oferecidos pela Receita Federal, a industria fonográfica brasileira perde cerca de 300 milhões de dólares por ano com essa prática.
Como sabemos, a pirataria não está relacionada apenas à área musical, mas em diversos ramos tais como informática, livros, enfim, nos ramos mais variados que se possa imaginar. Normalmente ela está relacionada com a falsificação.
A falsificação de qualquer produto é um modo de enganar e todo aquele que exerce essa prática não está dando um testemunho de vida cristã. Paulo nos alerta sobre pessoas que se passam por crentes, mas que na verdade são falsos apóstolos (2Cor11, 13).
A pirataria é uma prática que já há muito tempo faz parte da cultura do brasileiro e do latino-americano em geral. Certa vez, uma irmã que estava cantando um hino da Cristina Mel me perguntou se ela estava cantando bem aquela música. Olhei aquela fita K7 com a capa copiada em xerox e indaguei se ela sempre comprava aquelas fitas. Ela me respondeu: “Sim, porque é mais barato”. São frases que sempre são ouvidas e ignoradas por Ministros de Música de todas as denominações. Uma prática que lesa as gravadoras, ministérios e autores em geral.
Estão consentindo que comerciantes roubem nossos irmãos sendo que aqueles que consentem estão também roubando dos mesmos que tanto trabalharam para levar essa obra até nós para louvarmos o Senhor. A obrigação de cada irmão que comprou um artigo pirata é: pedir perdão a Deus, restituir o autor de seu prejuízo (Lv 6,1-7), alertar ao comerciante a respeito do artigo sendo que se ele ignorar o seu alerta, denunciá-lo às autoridades ou levar a questão para o seu pastor ou líder para que ele apure e encaminhe o fato à autoridade a que é de direito.
Como se vê é uma prática que Satanás sempre procura usar para que caiamos em pecado e num pecado perigoso, pois muitos ignoram por causa da sua formação cultural e financeira.
Lembrem-se irmãos: é certo que somos pecadores, mas se não começarmos a nos corrigir por aquilo que consideramos coisas sem importância, mas que pra Deus tem o mesmo teor de um grande pecado, jamais teremos uma vida santa diante de Deus. A santidade começa dos nossos pequenos gestos, mas que pode servir para edificar a muitos dentro e fora da Igreja e é a isso que Deus nos chama para que a sua Glória se manifeste.
Denuncie, ou comente com o pastor e as lideranças de sua Igreja sobre como Deus pode nos instruir a evitar piratarias e como Ele pode nos instruir a colocar no coração do comerciante que vende e daquele que falsifica antes de colocar na mão do comerciante. Mas, antes de tudo, procure abrir os olhos dos que compram estes artigos, e a melhor maneira para isso é deixando que o Espírito Santo esteja em nós para nos orientar e colocar isso aos irmãos através da Palavra.
Por isso irmãos comecem por vocês. Verifiquem se não existe essa prática na sua loja preferida olhando com cuidado todos os artigos ao qual vocês irão comprar. A melhor maneira de detectar se um produto é pirata ou não é verificando se há nele um selo de qualidade de alguma entidade governamental que controla a fabricação dos mesmos e comparando dois artigos iguais através da embalagem. Olhem duas simples coisas na embalagem: a autenticidade de fotos ou desenhos da embalagem e erros ortográficos que não muito comuns de serem encontrados em artigos falsificados ou pirateados.
No mais, creio que Deus abençoará abundantemente os seus Ministérios a partir do momento em que dissermos basta a essa prática perversa. Lembrem-se sempre que devemos dar o primeiro passo que o restante é Deus quem opera…