Eclesiastes 2:1 – “… mas eis que também isso era vaidade.”
Vaidade – Esta palavra é chave para se entender este livro. No hebraico é hãvel, que significa “vapor, sopro, bolha”, enfim, qualquer coisa quase invisível que logo desaparece. Esta idéia de não ter substância real aplica-se aos ídolos e aos que os adoram. Sem valor também, são as proclamações dos falsos profetas e até as melhores virtudes humanas quando comparadas com a retidão de Deus. Tudo isso se chama “vaidade”.
Eu era muito vaidoso quando adolescente. Hoje em dia, quando olho no espelho encarando-me de frente e de lado, vejo que minha vaidade de adolescente está caindo, aliás, já há muito tempo não a tenho mais. Quem me vê hoje e me viu naqueles tempos, não acredita que meus cabelos já foram crespos, cacheados, cheios e negros. Hoje nutro umas entradas acima da testa, uma falha interessante na parte superior traseira da cabeça, onde os padres costumam usar aquele “chapeuzinho”, e bastante fios brancos.
Cada um de nós tem algo de que se orgulhava num passado que não volta mais. A vaidade é exatamente isso, vapor, sopro, bolha; algo que aparece aqui e desaparece ali, nem tem tempo de fazer uma história. Gosto de pensar naquilo que eu preciso fazer para merecer a graça de Deus, que é exatamente nada. Nada, no sentido de que Cristo fez tudo por mim; a única coisa que preciso fazer, e sem isso não alcançarei a graça de Deus, é crer no seu sacrifício na cruz do Calvário. Há pessoas que pensam que fazendo o que fazem estarão alcançando e merecendo, assim, a graça de Deus. Mas, como bem sabemos, graça é um favor imerecido, algo que não merecemos justamente por sermos pecadores. Somos merecedores, sim, do castigo eterno de Deus.
Eu era criança, quando a freqüentar escolas bíblicas para crianças, aprendi um versículo bíblico que até hoje ecoa em minha mente me fazendo amar a Deus cada vez mais, diz assim: “Porque pela graça sois salvos, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não de obras para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8,9.
Que você alcance essa graça imerecida através do reconhecimento da sacrifício único de Jesus Cristo na cruz do Calvário.
Autor: Pr. Norberto Carlos Marquardt